04/28/14 - Caraguá Beach
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Todo mundo tem a Valesca Pensadora que merece

Após a polêmica envolvendo uma música da funkeira Valesca Popozuda, numa prova de filosofia, várias discussões ocorreram na internet. A grande maioria dos internautas disseram não se conformar com a classificação dada à cantora. Valesca foi citada como “grande pensadora contemporânea”, pelo professor de filosofia, Antonio Kubitschek, do Centro de Ensino Médio 3, de Taguatinga, Distrito Federal. No entanto, o objetivo do professor era chamar a atenção dos alunos para assuntos mais polêmicos e tudo não passou de uma brincadeira.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o professor disse que “essa polêmica apareceu por preconceito com a Valesca por ser mulher e ser funkeira. Colocaram ela como alguém que não pode pensar. Minha proposta era levantar uma polêmica. Se eu tivesse colocado alguém da MPB, não levantaria a questão. Se eu tivesse colocado o MC Catra, levantaria um pequeno debate. Mas a Valesca levantou uma polêmica até mais do que eu desejava”.

Jéssica Lima, 16 anos, aluna do 2º ano, defende o professor e acredita que a questão era mesmo uma brincadeira. Quando viu a pergunta na prova, ela diz que encarou com humor e deu risada, assim como o resto da turma. “Quem conhece o Kubitschek sabe que ele é um ótimo professor e quer apenas uma descontração, porque ele é muito ligado em atualidades”, relatou a estudante em entrevista ao Jornal Correiro Braziliense.

O filósofo Cristiano Duarte observou que, “só agora, depois dessa simples questão de prova, é que algumas pessoas começaram a “refletir” sobre isso. Antes, ninguém buscava qualquer sentido no que ela dizia. Parece que objetivo do professor foi muito bem alcançado”. O filósofo acredita que a questão a ser analisada é fazer com que os alunos reflitam sobre “quem” eles consideram como “grandes pensadores”. Duarte disse ainda que, “imagino ele com a prova na mão diante dos alunos… – Todos acertaram a questão da popozuda, mas quase ninguém a do Sócrates”.

Por mais que tudo não tenha passado de uma brincadeira para chamar a atenção, algumas pessoas ficaram realmente inconformadas com a classificação dada pelo professor à Valesca. O estudante do 11° período de filosofia, Diego Warmling, da Universidade Federal de Santa Catariana, diz que “ela pode ser pensadora, afinal todo mundo tem o direito de pensar e filosofar, mas como considera-la pensadora sem rigor algum”.

Valesca Popozuda também comentou o caso, em entrevista ao EGO. “Todos nós somos pensadores contemporâneos quando colocamos nossa opinião a frente de tudo e deixamos claro nossos pensamentos sem ter medo de nada”, disse.

A antropóloga Sati Ballabio, Universidade Estadual Paulista, argumenta que os critérios que estes alunos devem ter para fazer esse exame não justificam os fins. “Para saber a resposta dessa questão eu teria que assistir Faustão, por exemplo?”. Sati disse ainda que para ser considerado um pensador, a pessoa deve de alguma maneira influenciar uma sociedade, não apenas refletir o seu contexto social. “Neste caso, o jornalista também deve ser considerado pensador? Porque este profissional relata o que vive a sociedade, assim como a funkeira dentro do seu contexto”, concluiu.




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Os gays e uma oração



Falar de homossexualidade e religião ainda é um tabu, ainda mais no Brasil onde temos um povo cheio de fé e crenças. Mas, você sabia que existem muitos gays que frequentam igrejas? A verdade é que a maioria deixou de conviver em comunhão (expressão tipicamente usada por religiosos para dizer que estão unidos), seja por não serem aceitos ou simplesmente não concordarem com os valores bíblicos relacionados a homossexualidade.

O jovem Maurício Munhoz, disse que é bem tratado por seus “irmãos” (classificação para as pessoas que frequentam a mesma igreja ou religião), e se não fosse assim, não estaria no templo Renovação e Vida, localizado próximo a rodoviária de Caraguá. Munhoz diz ainda que é ensinado a perdoar, assim como pedir perdão. “Quem sai da igreja porquê teu “irmão” lhe fez algo, é porque realmente nunca esteve”, acrescenta.

Contudo, os gays que deixaram de frequentar seus templos dizem que há sim o respeito. O estudante André Emiliano Bueno, costumava frequentar a igreja Matriz Santo Antônio, no centro de Caraguá, ele disse que “quando era um frequentador mais assíduo nunca tive qualquer tipo de discriminação, olhares tortos ou com segundas intenções. Hoje em dia quando vou, pouco falo com aqueles quem mantive contato na igreja internamente (as equipes de apoio)”.

Ainda segundo Bueno, normalmente, o motivo que levam estes jovens às igrejas é por influência familiar. Sua família o orientou a ir para igreja, conheceu outros templos, mas, se sentiu melhor na religião católica.

Não há como converter o que está na bíblia, ainda que tenha sofrido inúmeras alterações nas suas traduções. Mas os homossexuais que buscam se aproximar de Deus, normalmente não levam em consideração esses trechos.
O cristão, Gabriel Dias de Souza, conta que a fé o levou a frequentar a igreja Deus é Amor, no Travessão. Para ele, sempre irá existir pessoas inconvenientes em qualquer lugar, mas diz que “sempre fui bem tratado, principalmente por meu pastor”.

Souza completa dizendo que “há passagem bíblicas que eu não concordo, mas se os meus “irmãos” me respeitam, isso já basta”.


A verdade é que todos deveríamos seguir uma religião, por fé, por amor, e sem se importar com o que os outros irão dizer. Para quem acredita em Deus, o que vale é estar próximo dele. Sabemos que nosso litoral, é cheio de igrejas lindas, com pessoas intencionadas ou não. Então meus amigos caraguenhos, vamos amar ao próximo, assim como Deus nos ama!

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Boné John Jonh faz a cabeça da galera























E aí galerinha descolada!

Todos já devem ter percebi que está super em alta no litoral paulista o boné John John, não é mesmo? No entanto, muito mais que fazer “modinha” a grife busca trazer para seus usuários um conceito especial.

O fundador da marca, João Foltran, buscava trazer o melhor jeans do mundo em suas criações.

Suas técnicas de lavagem, modelagem e costura logo ganharam repercussão e sua grife começou a ser usada por celebridades de todo o mundo.
Logo, a empresa foi comprada pelo grupo Restoque que detém as marcas Le Lis Blanc, Bo.Bô e Noir, e agora traz um formato de varejo diferente como o da Abercrombie , contudo , com um ar brasileiro. Demais, não é?!

A identidade da grife John John ganhou destaque nos shoppings do Brasil com letreiros gigantes. A decoração é uma mistura de vintage com tecnologia, mas no contexto, criando um espaço harmônico. É impossível passar em frente da loja e não parar, nem que seja apenas para ficar paquerando os produtos.

A marca, que já é um sucesso no Brasil traz um estilo moderno – aquela pegada fashion –, além de um mix completo de produtos para um guarda-roupa jovem e diversificado, com peças bem elaboradas e customizadas, além da sua tradicional linha de jeans.


Em Caraguá você pode encontrar os bonés John John na loja Cor de Cereja, no Shopping da Praia. Sempre que passo por lá vejo vários modelos de estampas um mais lindo que o outro. Vale a pena conferir!




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