Alunos do primeiro semestre de jornalismo do Centro
Universitário Módulo, em Caraguatatuba, realizaram na última terça-feira (21),
em São José dos Campos, uma visita técnica à sede da rede Vanguarda e à redação
do jornal O Vale, um dos principais jornais impressos da região. Acompanhados
pelo professor Ricardo Hiar, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer um
pouco melhor sobre a parte mais técnica e prática da profissão.
Na sede da rede Vanguarda, filial e retransmissora da Globo
na região, os estudantes foram recebidos pelo produtor do Link Vanguarda Pedro
Melo. Durante a visita a turma conheceu os setores responsáveis por toda a
programação da emissora. Pedro Melo contou com detalhes sobre as funções
realizadas pelos jornalistas e técnicos do local, assim como a aparelhagem de
transmissão. Os alunos puderam tirar dúvidas sobre o funcionamento de cada
setor.
Equipados com máquinas fotográficas disponibilizadas pela
universidade foi possível aos alunos registrar vários momentos da visita. Os
estudantes Alexander Cesar, Marina Lara e Camila Wolf colocaram em prática tudo
o que aprenderam nas aulas de fotojornalismo. Depois de receberem informações
sobre as partes administrativas, equipamentos de transmissão e editorias, os
estudantes puderam conhecer o estúdio de gravação dos programas que são
veiculados pela emissora e acompanhar ao vivo a transmissão do Link Vanguarda,
apresentado por Carlos Abranches e Amanda Costa.
Em seguida os universitários foram conhecer a redação jornal
O Vale, onde foram recebidos pelo editor chefe Hélcio Costa. Nessa visita,
também muito importante para os universitários, eles puderam conhecer melhor as
diretrizes do jornal. Costa falou aos estudantes sobre a história do jornal O
Vale e o método de trabalho. Foi questionado ao editor sobre a maneira que o
jornal impresso poderá sobreviver, já que o jornalismo online vem crescendo
estonteantemente.
Segundo Hélcio Costa uma das apostas para o equilíbrio do
jornal O Vale foi implementar um jornal hiperlocal, no caso, o projeto piloto
do jornal Gazeta de Taubaté, que abrange apenas informações locais e criou mais
proximidade com o leitor do município. O editor contou que as tecnologias devem
vir para ajudar o jornalismo e exemplificou que quando surgiu o rádio e a
televisão, o jornalismo impresso também se sentiu intimidado, mas conseguiu se
manter.
Os alunos do primeiro semestre de jornalismo disseram ficar
mais empolgados com o curso e que esta foi uma grande oportunidade para decidir
se escolheram a profissão certa. Alguns já afirmaram que querem trabalhar na TV
ou no jornal impresso, mesmo sabendo que a profissão do jornalista é vasta e
possui inúmeros campos de trabalho.
Uma das alunas da turma, Iana Miranda, que é vendedora de
uma loja de moveis na cidade e mãe de uma menina de seis anos, disse que já
pensou em desistir do curso por conta da dura carga horária de trabalho e os
deveres com a casa e a família, mas que após esta experiência vai se esforçar
mais aos estudos e procurar concluir o curso com êxito.