11/05/14 - Caraguá Beach
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“É uma honra surfar em casa”, diz Gabriel Medina

O sebastianense participa do O’Neill SP Prime, em Maresias


O surfista número um do ranking mundial está “pegando onda” em casa. Após quatro anos sem competir em Maresias, Gabriel Medina disse, na segunda-feira, em entrevista coletiva que está honrado em voltar a surfar em São Sebastião num evento tão grande como o O’Neill SP Prime, última etapa da segunda divisão mundial.

Consolidando a fase “Brazilian Storm” ou “Tempestade Brasileira”, expressão utilizada para definir o grande momento para os brasileiros no surf mundial, Medina diz que tem o apoio dos pais para deixa-lo com os “pés no chão”. O sebastianense foi o centro das atenções no primeiro dia de evento em Maresias e teve que sair da água escoltado por seguranças após sua apresentação.


Felipe Toledo, 16º lugar no ranking mundial, e Miguel Pupo, uma posição à frente, também são naturais do Litoral Norte de São Paulo e estiveram presentes na coletiva. Toledo, que é de Ubatuba disse que está muito feliz com a nova geração de surfistas brasileiros: “Fico feliz por fazer parte dessa equipe, do surf moderno, estou treinando bastante e espero aplicar isso nas competições”, acrescentou.

Já o também sebastianense, Miguel Pupo, comentou que a exposição do conterrâneo Gabriel Medina é importante para os brasileiros, “é bom a gente ir ganhando espaço, se o Medina se consolidar vai mudar bastante coisa”.  Com notas 7.00 e 8.00, Pupo avançou em primeiro lugar na sua bateria de primeiro round.

Na sua estreia no O’Neill SP Prime, em Maresias, Costa Sul de São Sebastião, Medina arriscou nos aéreos, mas não conseguiu vencer o potiguar Ítalo Ferreira que ganhou metade da pontuação máxima na primeira manobra. Para o sebastianense o importante era passar para próxima fase e disse que os brasileiros estão arriscando mais nos aéreos. Medina disse ainda que imaginava que Ferreira iria com bastante energia para competir já que o surfista precisa garantir sua vaga no Circuito Mundial de Surf (WCT) do ano que vem.

O americano Brett Simpson, que precisa de um bom resultado nos Primes para se manter no WCT, falou que "é ótimo estar em Maresias, com esses caras, na casa deles", agradeceu a organização do evento e destacou a importância do evento para ele. O americano ainda brincou dizendo que em Maresias tem muito guaraná – que é energético – para dar energia para competir.

O australiano Julian Wilson, inclusive, foi um dos destaques do dia, com o maior somatório (18.16) e um show de aéreos, aplaudidos pela praia. Wilson faz parte da nova geração de surfistas no ranking mundial e disse que passar uma semana no Brasil antes de ir pro Hawaii, onde acontece o Circuito Mundial de Surf (WCT) em dezembro.


O sebastianense Gabriel Medina participa do O’Neill SP Prime que acontece em Maresias, e vai até o próximo domingo, 9. A última etapa da segunda divisão que também é classificatória para o Circuito Mundial de Surf (WCT) em 2015, traz 28 surfistas brasileiros e 68 profissionais de 19 países. 








































































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